Juntamos um alemão com boa dicção e louco por musica estranha, um latino encorpado e de coração grande com o habito de partir muitas coisas e de ouvir musica barulhenta, um portugues mais pequeno e simpatico que ouve tudo o que consegue por a passar pelos ouvidos, e temos os Hypnolove, Henning Specht, Nicolas Sentenac e Thierry Moreira. respectivamente.
Quando se juntam as pessoas certas com as afinidades coincidentes, tudo funciona. Foi o que sucedeu com os Hypnolove, que lançaram logo o seu primeiro EP após se juntarem. Produzido por um curioso do house francês dos anos 90, “Catalan FC”, este primeiro EP acabou por cair nos decks de mistura de Jacques Lucont e acabou na sua compilação mixada dos fabulosos cd's da FABRIC Live... Mais tarde assinaram contrato com a Record Makers e seduziram-na com a capacidade que demonstraram em escrever músicas viciantes e mostraram-se capazes de as tocar ao vivo sem se tornarem aborrecidos (ao contrario de 99% dos concertos electronicos da altura). Alguns anos mais tarde,os Hypnolove e os Record Makers apresentam, com orgulho, o seu primeiro album.. "Eurolove". Como eles proprios constataram, o album foi como um primeiro beijo, fresco e emotivo! Com musicas cantadas em Portugues, Alemao, Frances, Italiano e Ingles, nada podia ser mais versatil. Tao versatil, que temos batidas e melodias para todo o tipo de danças, para todo o tipo de sensações, para todo o tipo de pensamentos ou disposiçao.
O primeiro single dos Hypnolove é a maravilha-disco de nome 'Mademoiselle', uma ode à sedução dum apaixondo latino em processos de engate com uma bonita mademoiselle numa discoteca de alta classe francesa. Juntamos a nostalgia dos anos 70 com a melancolia e romantismo dos vocais em frances com a sonoridade dos sintetizadores actuais e temos à nossa disposição um autentico vicio disco. "Eurolove" foi produzido em 2005 e foi lançado em 2006, é constituido por 12 faixas, uma instrumental e 11 com vocais, tudo produzido por Julien Briffaz, responsavel pelos franceses TEKEL da cena electro, e por Renaud Letang, produtor frances responsavel pelos trabalhos de Gonzales, Manu Chao, Jane Birkin, Feist, Tekila Tex, etc. Deixo o habitual, alinhamento, e video do 1º single... Cheers ^__~
Eurolove
1. Etoiles (Intro) 2. Mademoiselle (Edith) 3. Eurolove 4. Furori Sacrum 5. Party Pooper 6. Oare Unde, Cine, Cint? 7. I Was Made For Loving You 8. Lembrança 9. Get To Know The Girl 10. Flashy Pretty Girl 11. 1000 Lies 12. Deine Augen
Nascida no chique Monaco, Catherine Ferroyer-Blanchard cresceu rodeada de joias, casinos e diadems. Paris acolheu-a com entusiasmo: de cocktails a inaugurações de exposições de arte, o je-ne-sais-quoi dela acerta em cheio. Criando a Wendy Magazine, mostra o seu estilo e atitude ao mundo. A sua presença, carisma, e brincos (lol) impressionam e é-lhe escrita a sua primeira música. Instantaneamente é assinado contracto com a Mort Aux Jeunes Records, Catherine Ferroyer-Blanchard começa a gravar exito atras de exito: Me And Madonna, Chanson d'Amour, Je Ne Suis Rien e, recentemente, Rentrer Chez Moi Seules, um dueto com a sua amiga LzMry. Actualmente em estudio, prepara uma enorme tour para promover o seu primeiro single cassette. 'Chanson d'Amour'. Sim, cassete. Aquela coisa antiga com dois buracos e uma fita enrolada lá dentro, para mal dos colecionadores que não possuem um leitor de cassetes!
Tal como Yelle ou Vive La Fete, Catherine Ferroyer-Blanchard tem uma sonoridade muito própria, facilmente associada ao mundo erótico ou da moda, nao só por soar naïve ao mesmo tempo que soa a algo de teor sexual, mas tambem por ter uma sonoridade electro muito sensual que transparece estilo e carima. A nossa sorte é haver imensas musicas disponibilizadas no site oficial e no myspace para download dando-nos a possibilidade de apreciar o trabalho dela sem ter que dar 7€ por uma simples cassete. A maioria das musicas disponiveis sao remixes, e garanto-vos que sao muito bons, se nao, melhores que as musicas originais. Deixo-vos com o alinhamento da cassete (hum, isto nao soa mesmo nada ano 2007) e o video do 1º single da menina-carisma. ;) Enjoy
Alinhamento:
1. Chanson d'amour [radio edit] (2'58) 2. C'est bien trop tard (3'13)
Começa hoje mais uma edição do Superbock, nesta que será a edição 13 do já mítico festival.
Dividida em 2 actos, a edição deste ano traz algumas novidades, uma delas é o facto de só haver um palco e não dois como em anos anteriores,no palco irá haver sistemas de vídeo onde serão apresentadas outras imagens que não as dos concertos.
A organização do evento aumentou também o numero de bares para fazer face a elevada procura de bebidas durante e depois dos concertos. Hoje realiza-se o primeiro acto que tem como cabeças de cartaz Joe Satriani, Mastodon e Metallica. Nota importante para os Metallica que irao começar a sua nova digressão europeia no parque tejo. “Sick of the Studio Tour '07” arranca hoje e para o efeito a banda de “Nothing Else Matters” renovou totalmente o seu site oficial, onde será possível adquirir as gravações dos concertos que a banda irá fazer nesta nova digressão. O concerto de Lisboa estará disponivel durante o fim-de-semana. Para o primeiro dia do superbock são esperados 35 mil pessoas segundo a organização “Musica No Coração".
O segundo acto terá inicio no próximo dia 3 e vai até ao dia 5, para estes dias estão confirmadas bandas como Arcade Fire, Lcd Soundsystem , Tv On The Radio, Interpol, entre muitos outros.
Os The Verve anunciaram o seu regresso, em comunicado oficial, para os finais deste ano.A banda britânica separou-se em 1999 depois de divergências entre o vocalista Richard Ashcroft e o guitarrista Nick McCabe, elegadamente divergências artísticas entre ambos, muito devido ao complicado feitio de Richard.Os The Verve nasceram em 1989 tendo como formação, Richard Ashcroft (vocalista e guitarra) ,Nick McCabe (guitarra), Simon Jones (baixista) e Peter Salisbury (bateria),mas só em 1992 é que foi lançado o seu primeiro trabalho, de nome “Verve EP” . Em 1993 a banda lançou o seu segundo trabalho intitulado “ A Storm In Heaven”, tendo como destaque os singles "Blue" e "Slide Away".
A banda fez ainda algumas tornes nessa altura, onde se vêm a cruzar com os Oásis, banda que já atingiu um nivel de sucesso consideravel mas que na altura era pouco conhecida.Richard Ashcroft e Noel Gallagher ficaram amigos, a ponto de Gallagher dedicar uma musica a Richard Ashcroft “música "Cast no Shadow" do álbum "(What's the Story) dos Oásis”. Em 1995 os The Verve lançaram mais um trabalho de originais de nome "A Northern Soul" com destaque para os sigles "This is music", "On Your Own" e "History" É em 1997 que os The Verve atingem o auge com o lançamento do álbum "Urban Hymns", um álbum extraordinariamente bom e que fez imenso sucesso, com muitas musicas acompanhadas por violinos. Mas nem tudo são rosas visto que a banda se viu as portas da justiça, na altura acusados por Mick Jagger (Rollin Stones), por copiaram um sample e a expressão "Bitter Sweet Symphony", a banda acabou por perder os direitos, sendo todos eles atribuídos a Mick Jagger assim como todos os lucros inerentes a esta musica. Apesar de tudo e de todo o sucesso causado pelo álbum “Urban Hymns” com principais destaques para os singles "The Drugs Don't Work", "Lucky Man" e "Sonnet", a banda decide por um fim, para descontentamento de muitos fãs espalhados por este mundo fora.
Finalmente, agora, a banda decide voltar a carga, em comunicado a banda afirma já estar em gravações para o novo álbum. As gravações terao uma breve interrupção este verão mas a banda volta para os estúdios depois do verão e prepara tambem uma turne por terras de sua majestade. A turne começa em Glasgow, em 2 de novembro, e inclui apresentações na "The Glasgow Academy", "The Empress Ballroom" e "London Roundhouse".
Alguma vez ouviram uma música da qual gostassem tanto que chegassem a perguntar se seria possível fazer melhor? Pois, decidi por a vosso dispor uma mixtape extra para este mes com 9 musicas remixadas que, a meu ver, conseguem ser bastante melhores que as originais! Enjoy ^__^
Alinhamento:
1. Au Revoir Simone - Fallen Snow (The Teenagers Remix)
2. Feist - 1234 (VanShe Technologic Remix)
3. Justice - Dance (Tittsworth Remix)
4. Hilary Duff - Stranger (Baron von Luxxurys Eyes of Laura Mars Remix)
5. Stardust - Music Sounds Better (In Miami Horror Remix)
6. Sebastian Tellier - La Ritournelle (Metronomy Remix)
7. Justice vs. Simian - We Are Your Friends (Edison Remix)
Dado que já existe um Dj de nome Tristan, já reconhecido na cena trance, decidi mudar de nome para Sustain Shock, e aproveito também para vos disponibilizar uma mixtape para este mês.. uma pequena mistura de 35 minutos de algumas das minhas mais recentes músicas favoritas desde o electro ao techno minimalista. Prometo uma todos os meses.. fiquem atentos! Enjoy ;)
Alinhamento:
1. Justice - The Party (Intro) 2. Calvin Harris - Acceptable In The 80's 3. Simian Mobile Disco - Tit's And Acid 4. Teenage Bad Girl - Cocotte 5. The Chemical Bros. - All Rights Reversed (feat. The Klaxons) 6. Gui Boratto - Xilo 7. James Holden - Lump 8. Junior Boys - In The Morning (Hot Chip Remix) + James Holden - Lumpette
Após dois longos anos de tour a promover o seu último album de nome "Grand prix", os Vive La Fête lançaram o seu quinto albúm no passado dia 5 deste mês, em França e Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo) e preparam-se agora para o lançar ainda este mês, no dia 25, no resto do mundo. O duo mais sexy da Bélgica, formado por Els Pynoo e Danny Mommens, brinda-nos agora com "Jour De Chance", um álbum mais equilibrado, com menos gritaria por parte de Els Pynno e mais participação vocal do seu namorado, Danny Mommens num trabalho com mais rock e menos electro.. são 13 faixas do tão aclamado electro-sexy-rock compostas pelo casal descoberto e apadrinhado por Karl Lagerfeld. Vive la Fête foi fundado em 1997 quando Danny (que integrava a banda dEUS) gravou alguns demos com Els Pynoo. Foi lançado um EP entitulado "Je ne veux pas" (ou "Paris") com uma sonoridade muito 80's. Em 2000 já eram conhecidos no mundo da moda francês pela sua sonoridade pouco usual, e foram rotulados como "electro rock provocante", estilo que foi adoptado e posto em práctica, visualmente, pelos estilistas na época com o primeiro sucesso no álbum de estréia "Attaque Surprise" (2000). Foram revelados ao mundo por Karl Lagerfeld no desfile da Chanel (outono/ inverno 2002). Sebsequentemente lançaram mais 3 álbuns de sucesso, "Republique Populaire" (2001), "Nuit Blanche" (2003) e "Grand Prix" (2005), que era a fusão perfeita entre o pop francês dos anos 60, com a new wave dos anos 80 e a sonoridade e estilos do electro-rock actual. O duo tornou-se mais estiloso que Serge Gainsbourg & Jane Birkin ou Debbie Harry & Chris Stein, e auto-rotularam-se como tendo uma sonoridade 'kitch pop' que, supostamente, nos faz parecer, e sentir, bem. Numa só palavra... Glamour!
"Jour De Chance" é, no geral, um bom album. Pessoalmente preferia-os mais electrónicos como em "Nuit Blanche", mas a sonoridade rock não lhes fica mal. As letras das músicas de poro gozo com um electro-rock sensual-o-cómico que lhes fica bastante bem.. sempre ficou! 'Stupid Femme' é um tema bastante electrónico, com uma letra a tocar o ridículo, mas bastante viciante, tal como, por exemplo, 'Télé' ou 'Banana Split'. 'La Route' é o primeiro single do album e tambem, a música mais séria e melódica deste "Jour De Chance", e fica rótulado como a minha música favorita deste novo trabalho dos Vive La Fête, juntamente com um cover da música de Michel Polnareff, Love Me Please Love Me (de 1966), 'Tou Fou' e 'Une Par Une'. Deixo-vos com o usual... o alinhamento de "Jour De Chance" e o vídeo do primeiro single, 'La Route'.
Jour De Chance
1. Aventures Fictives 2. Mais 3. La Route 4. Tout va continuer 5. Betises 6. Tout fou 7. Une par une 8. Je suis fâchée avec toi 9. Quatsch 10. Stupid femme 11. Il pleut 12. Télé 13. Love me, please love me
Muito se tem falado ultimamente dos Radiohead. O site oficial da banda indica que estão a trabalhar num novo álbum, sucessor de “Hail to the Thief”. Pouco se sabe sobre este novo trabalho, mas a banda quebra agora o silencio ao publicar no seu site oficial, e no youtube, um vídeo com gravações feitas no estúdio onde decorre produção e gravação do álbum. Entretanto, alguns órgãos de comunicação social publicaram várias noticias a informar que os Radiohead iriam estar presentes no festival Heineken Paredes de Coura, algo já desmentido pela Ritmos, promotora do festival.
Recorde-se que os Radiohead não gravam desde o lançamento do seu 6º álbum, “Hail to the Thief”, embora a banda tenha já apresentado alguns temas novos na sua ultima digressão em 2006, fazendo com que a perspectiva á volta do novo trabalho se torne gigantesca.
Entre as canções do novo álbum deverão encontrar-se «Down Is the New Up», «Arpeggi» e «Bangers N' Mash», que segundo o produtor Nigel Godrich estão no emaranhado de excertos agora apresentado no video.
A banda passou por Portugal em 2003 onde deu a conhecer o álbum “Hail to the Thief” em 5 concertos completamente esgotados, 3 no Coliseu de Lisboa e 2 no Coliseu do Porto.
O novo álbum dos Radiohead tem lançamento previsto lá para os fins do ano.
Para recordar , Radiohead com o tema "Street Spirits"
Os britânicos Simian Mobile Disco lançaram ontem o seu álbum de estreia, e para acrescentar, vêm a Lisboa para actuar ao vivo no dia 12 de Julho. A data é avançada no site oficial do duo, que não avança o local da actuação, mas tudo aponta para o antigo Festival Nokia Live, agora recentemente alterado para o Festival Dance Station. O duo surgiu das cinzas dos Simian, quarteto de indie rock/pop psicadélico formado por James Ford (produtor dos Arctic Monkeys e Klaxons) e James Shaw. Os Simian foram responsáveis pela 'Never Be Alone', que se tornou um êxito na sua versão Justice, 'We Are Your Friends'. e tem dado que falar pelas inúmeras remisturas de canções de artistas como Air, The Rapture, Peaches, Muse ou até The Go! Team, e pelos singles 'Hustler'. 'It’s the Beat' e 'Tits & Acid'. O álbum de estreia dos Simian Mobile Disco chama-se "Attack Decay Sustain Release" (4 dos comandos possiveis dos sintetizadores), chega a terras lusas a 4 de Julho, tendo como primeiro single, 'It's The Beat' (que conta com a voz de Ninja dos The Go! Team). No geral o album está bastante bom, melhor que o álbum de estreia dos Justice.. dançável quanto baste e com músicas bem viciantes. 'Sleep Deprivation' é a primeira música do albúm e brinda-nos com uma brilhante batida electro-techno 'catchy' que baste para se colar nas pistas de algumas discotecas como a nossa Lux, tal como a 'Hustler' ou 'Wooden'. Todo o álbum tem uma sonoridade muito New Rave, muito virado para as pistas de dança, mais propriamente do que para uma audição em casa...'I believe' com os seus vocais fabulosos, 'Love' com o feeling à anos 80/90, 'I Got This Town' com o robot-electro à la Daft Punk, torna-se dificil encontrar defeitos neste albúm. A meu ver, aprovado! Deixo-vos com o alinhamento do álbum e o meu vídeo/single favorito, 'Hustler'. Cheers!
O terceiro álbum dos Dead Combo será lançado a 16 de julho, mas na verdade este é o primeiro álbum dos Dead Combo, já que as gravações deste aconteceram em 2002 por Tó Trips, numa altura em que Pedro Gonçalves ainda não integrava no grupo, que no fundo ainda não existia. Foi em 2003 que tudo se começa a compor com a gravação do álbum “Paredes Ambientes” , é nesta altura que nascem os Dead Combo.
O novo album
O Grupo de Lisboa prepara-se agora para para lançar um novo trabalho, ”Guitars From Nothing”, trabalho este que será o sucessor de "Quando a Alma Não é Pequena", uma edição limitada a 500 exemplares exclusivamente em vinil, as novas musicas já podem ser ouvidas no site oficial da banda. O novo álbum dos Dead Combo terá o selo da Rastilho Records e o concerto de apresentação decorre na Discoteca Lux em Lisboa a 18 de Julho.
A não perder amanhã, noite de Sto. António, Rui Vargas e Tó Pereira,
na modalidade Ping Pong (ou Back-to-back) na Discoteca Lux - Lisboa
Já os viram ou ouviram por aí de certeza.. ou no Lux (ambos residentes) ou algures espalhados por Portugal, mas nunca os viram juntos. Amanhã, Rui Vargas mete 2 faixas, Tó Pereira mete outras duas, e volta para Vargas, e assim sucessivamente, numa espécie de batalha na cabine DJ para o derradeiro estrondo na pista de dança. Rui Vargas é residente na Discoteca Lux, mas as mais conhecidas cabines de Portugal também já lhe são familiares, até no estrangeiro. Tó Pereira, ou mais concretamente, DJ Vibe, anda nisto há mais tempo, e tem uma popularidade muito superior, mas há que referir que Rui Vargas tem ganho muita maturidade na pista de dança e tem estado muito, muito bom. Mas não posso negar que são ambos dois monstros das pistas de dança.. Nesta "Santo António Cup", eu voto Vargas, e vocês?
*Imagem e info retiradas do site oficial da Discoteca Lux
Os britânicos Simian Mobile Disco, que nos apresentarão o seu álbum debut "Attack Decay Sustain Release", anunciaram no seu myspace um concerto em Lisboa, em local a anunciar, a 12 de Julho. Recorde-se que a mesma data foi referenciada recentemente na imprensa, como correspondendo à realização do Nokia Live Festival. De resto, tanto os !!! (Chk Chk Chk), como Tiga, listam no seu myspace actuações na capital para esse dia. Os fantásticos Junior Boys apresentam o álbum "So This Is Goodbye", um dos mais bem recebidos albuns do ano 2006, The Chemical Brothers apresentam "We Are The Night", um dos albúns mais esperados do ano corrente, Digitalism, que já passou pelo Lux este ano, apresentam-nos "Idealism", e Fischerspooner, uma das bandas mais aclamadas do Festival Paredes De Coura do Verão passado, deve brindar-nos com um DJSet. Justice também foi referido como uma das bandas possíveis para o cartaz do Nokia Live, esperemos que também confirme a presença por terras lusas, mais uma vez. O evento é organizado pela Everything is New, mesma que organizou o Festival Oeiras Alive e que, em declarações para o Disco Digital, «não confirma nem desmente» as informações. Esperemos que o Turbo Europa seja uma espécie de After-Nokia Live, porque se for tudo ao mesmo tempo, vai haver muita gente indecisa, certamente. Prometemos notícias para breve!
Concerteza que já vos chegou ao ouvido o nome deste duo de produtores/dj's franceses. Depois de 'We Are You're Friends', remix da 'Never Be Alone' dos Simian (que diferia tanto da original que teve direito a um nome diferente e a artist tag de Justice Versus Simian), muita gente ficou a conhecer este duo, e criou-se uma legião de seguidores/fãs vastíssima. Por terras lusas, já tivemos o prazer de assistir Justice na nossa Discoteca Lux no passado mês de Março num DJSet muito bom (talvez com um pouco de show-off a mais, mas nada de grave). Depois do lançamento de 2 singles, 'Waters Of Nazareth' e 'D.A.N.C.E.', agora Justice brinda-nos com o seu albúm debut, sendo hoje a sua primeira data de lançamento, em França. O álbum tem de nome "†", o caractér em forma de cruz cristã. São 12 faixas onde a produção musical dá mais importância à originalidade e qualidade do que à recolha e uso de samples em massa, como a maior parte dos projectos de dança, rave, house ou techno fazem. Mas na verdade, há vários projectos que mesmo com pouco material original e muitos samples conseguem produzir algo mais apelativo e menos aborrecido que os Justice. No geral, o albúm é equilibrado e a música é relativamente inovadora, mas há um feeling de monotonia e um excesso de "guitarrada sintetizada" (obtida com a distorção de sintetizadores para simular o som da guitarra eléctrica), que se torna, na minha opinião, repetitiva e irritante. E não posso descartar o facto que esta "distorção" já foi mais que explorada por Daft Punk, Basement Jaxx, Vitalic, Midnight Juggernauts ou Digitalism, e de formas bem menos aborrecidas. A falta de vozes em algumas músicas faz a diferença... enquanto que alguns projectos de música electrónica sobrevivem bastante bem sem voz, Justice soam a "qualquer coisa que falta". O encanto de Justice sempre residiu na maneira como eles mudam, distorcem, recontextualizam, re-animam ou mágicamente melhoram músicas de outros artistas, e provaram conseguir fazer remixes fantásticos das mais variadas bandas (desde N*E*R*D a Scenario Rock, Franz Ferdinand ou até Britney Spears) e elevá-los a um nível de qualidade musical bem superior ao original, mas provavelmente precisavam de uns samples vocais extra para voltarem a fazer bons hits como 'We Are Your Friends'.. afinal de contas, é muito mais divertido misturar as músicas dos outros do que misturar as nossas próprias. Curiosamente, para além das instrumentais 'Valentine', 'Waters Of Nazareth' ou 'Phantom', algumas das melhores músicas do albúm sao mesmo as que têem vocais: o último single, 'D.A.N.C.E.' (que depressa se vai tornar num êxito nas pistas de dança), a 'DVNO' ou a 'The Party', pois são as músicas com mais sentido de ritmo/groove de todo o albúm. No geral, o album é bom, mas nada de notável e muito menos corresponde às expectativas dos fãs, a meu ver. Soa muito a Daft Punk e não tem nem metade da qualidade destes. Esperemos um segundo album que mostre de facto o que são capazes, enquanto isso, vamos-nos contentando com os remixes que forem fazendo, e com "†". Deixo-vos o vídeo do novo single e o alinhamento do álbum... N'joy!
D.A.N.C.E
1. Genesis 2. Let There Be Light 3. D.A.N.C.E 4. Newjack 5. Phantom 6. Phantom pt. II 7. Valentine 8. The Party 9. DVNO 10. Stress 11. Waters Of Nazareth 12.One Minute To Midnight
O mais recente projecto de electro-house francês é um autêntico back-to-basics que nos leva a um mundo imaginário onde o Ferrari Testarossa representava o supra sumo da "mobildade versus velocidade" dos anos 80. Kavinsky é um zombie à procura de vingança, morto vítima de um acidente com o seu Ferrari Testarossa em 1986. Cada música retrata a história dos seus primeiros passos no mundo dos mortos-vivos. E cuidado, ele come miolos e não vais querer apanhar boleia dele, concerteza!
Bem, fora brincadeira e role-play, Kavinsky é um projecto interessante. Todo o enredo criado em torno do lançamento do primeiro EP ("Teddyboy") criou mesmo uma espécie de identidade mistério que pouca gente consegue descubrir. Na minha opinião, Kavinsky é uma espécie de projecto imaginário dos Daft Punk, mas não tenho nada em concreto que o prove, a não ser mesmo a sonoridade e estilo "conta-me uma história com música". De qualquer das formas, Vitalic, M83 ou DNTEL já o fizeram também, e com muito mais estilo e qualidade. E descartando a hipótese dos Kavinsky serem, de facto, um projecto paralelo de um dos membros de Daft Punk , afirmo com toda a certeza que os Daft Punk já fizeram melhor.
Esta história em torno de carros e velocidade já foi explorada em tempos por Alan Braxe and Fred Falke em “Rubicon", Swayzak’s em "In the Car Crash”, ou essencialmente, em "Autobahn" dos Kraftwerk. 'Testarossa Autodrive' é sem dúvida das melhores músicas do "Teddyboy EP", fazendo lembrar os jogos de carros que eu jogava na minha empoeirada Mega Drive da Sega ou nas salas de arcadas. 'Transistor' é uma faixa de um minuto e meio com uma melodia de uma suposta "car chase" que acaba na 'The Crash', a música do suposto acidente com vozes sintetizadas, sons de despiste, e até do hospital, tudo para reforçar a ideia de que estamos a ouvir uma história assustadora de um filme dos anos 80. O resto do albúm são mesmo melodias à retro-electro, nada de muito relevante, a não ser um mix de Mr. Oizo na 'Autodrive T42', com umas batidas mais hip-hop-electro. O segundo EP de nome "1986", lançado em março, mostrou-se mais dinâmico, com 2 faixas muito boas: 'Wayfarer' e um mix de Sebastian da 'Testarossa'. Esperemos o desenvolvimento deste projecto, prometo continuar em cima dos acontecimentos.
-Testarossa Autodrive-
-Kavinsky abre os concertos da tour de Daft Punk. Alive 2007 passa pela França, Inglaterra, EUA e Canadá.-
São três os sítios escolhidos pela organização para o evento, e como já é tradição, sempre ao ar livre e em sítios mágicos para que tudo seja perfeito. Na edição deste ano, o festival vai ter uma duração mais prolongada e irá decorrer entre o dia 30 de Junho e o dia 22 de Julho. Os vários concertos serão distribuídos por três sítios distintos: Oeiras no Jardim do Marques de Pombal, em Mafra no Jardim do Cerco e finalmente no Estoril nos jardins do Casino.
Para a edição deste ano, são vários são os nomes apresentados num que será, decerto, o melhor Cool Jazz Fest desde a sua 1ª edição.
Em Oeiras, nos dia 30 de junho, Teresa Salgueiro (vocalista dos Madredeus) apresenta-se a solo juntamente com Septeto João Cristal. Este que será o concerto que inaugura a edição de 2007. Ainda em Oeiras, no dia 2 Julho, os Gotan Project prometem invadir os corações dos mais apaixonados para um concerto repleto de glamour, coisa a que já nos habituaram em concertos anteriores. A 15 de Julho, ainda em Oeiras, os Nouvelle Vague apresentam-se pela segunda vês em Portugal depois da passagem pelo Garage, onde a banda nos espantou com um concerto espetacular. A primeira parte estará a cargo de Patrícia Vasconcelos. Em Mafra nos Jardins do Cerco, a 8 de Julho, Mariza com amigos, juntamente com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, dirigida por Jaques Morelenbaum e com a participação especial de Carlos do Carmo, Rui Veloso e Tito Paris. Mariza é uma das fadistas mais reconhecidas por este país fora, e representa Portugal um pouco por todo o mundo. A 10 de Julho, ainda em Mafra, sobem ao palco os Buena Vista Social Club com Cachaíto López, Manuel Galbán e ainda Agueje Ramos, num que será um concerto com ritmos bem a moda de Cuba. Em Cascais, a 19 de Julho, uma das melhores vozes da história da Jamaica, Horace Andy, enche os jardins do Casino com o seu tom inconfundível. Horace Andy adornou inúmeras bandas ao longo de 4 décadas de música, com maior destaque para os Massive Attack que praticamente o adoptaram como membro desde o seu álbum de estréia. Horace Andy irá estar presente em palco juntamente com os Incógnito. A 22 de Julho será a vez de Norah Jones subir ao palco juntamente com os Ward, neste que será o concerto de encerramento da 4ª edição do Festival Cool Jazz Fest. Norah Jones é uma das vozes mais reconhecidas a nível mundial na cena Jazz. Norah Jones sobe a palco juntamente com os Ward. A não perder para todos os fãs de jazz, e não só!
Neste que promete ser um grande ano para a música, talvez um ano como não via há algum tempo, todas as grandes bandas querem lançar novos trabalhos e nem os islandeses Sigur-rós ficam atrás.
Pois é, eles querem voltar e não apenas com mais um álbum.. desta vez, brindam-nos com um DVD, um livro e ainda um novo EP com datas previstas de lançamento até Janeiro de 2008. Começando pelo livro recentemente anuciado pela banda, de nome "In a Frozen Sea - A Year with Sigur Rós", retrata a digressão que a banda deu no verão passado, numa altura em que a banda também esteve em Portugal no pavilhão atlântico, para um concerto memorável, tendo como data prevista de lançamento para o próximo dia 1 de Julho.Ainda no mês de Julho será editado o filme Hlemmur, de 2002, numa edição especial que inclui a banda sonora composta pelos Sigur-Rós. Não contentes com tudo isto, a banda islandesa prevê lançar ainda um EP durante o mês de Agosto. No alinhamento do EP constam 'Von' (que será uma nova versão da música já actualmente conhecida), 'Salka', 'Lagio í Gaer' e, por fim, 'Rokklagio'. Este EP incluirá ainda um novo vídeo gravado ao vivo. A banda regressará aind para mais dois lançamentos, estando previsto ainda para Outubro deste ano o lançamento de um DVD, que a banda gravou na digressão que fez em 2006, e ainda outro de longa duração ao gênero mais acústico. Ao que se sabe este DVD ainda não tem nome, mas é decerto algo muito esperado pelos fãs espalhados um pouco por todo o mundo.
Já no próximo ano a banda lança ainda um CD-DVD da obra orquestral Odin’s Raven Magic em concerto. Depois do ultimo álbum “Takk” e duma dupla passagem por Portugal, estas são as novidades que esta banda, vinda do paraíso, terá para nos oferecer. Resta-nos, agora, esperar ansiosamente que o tempo passe rápido, afinal já temos saudades de algo mais vindo dos Sigur-Rós.
Jay-Jay Johanson está de volta depois de 3 concertos acústicos que deu em Portugal pelo mês de Abril. Desta vez, Jay-Jay faz-se acompanhar por uma banda, como prometido na altura dos concertos acústicos. O single songwriter vem a Portugal promover o seu mais recente trabalho de nome "The Long Term Physical Effects Are Not Yet Known”, onde podemos ouvir o single 'She Doesn't Live Here Anymore', primeira música escrita para o seu novo disco e escolhida para 1º single. O videoclip do tema foi também produzido pelo próprio juntamente com Karl dos Santos, português que conheceu em Estocolmo, quando frequentava a escola de Arte de Estolcomo.
Foi em 1996 que Jay-Jay Johanson destacou-se no mundo da pop alternativa, nessa altura com o seu primeiro trabalho “Whiskey”.Em “Whiskey”, o seu álbum de estréia,as sonoridades de jazzy e bossa em conjunto com uma voz grave mas bastante harmoniosa criavam um equilíbrio fascinante.
Em 2002 Jay-Jay Johanson lança o seu quarto álbum de originais “ Antenna”. Nesta altura Jay-Jay estava disposto a demarcar uma diferença, com um estilo mais andrógeno, provocante, e com uma carga sexual intensa e muita eletrônica à mistura. “Antenna” surpreendeu tudo e todos, fazendo mesmo com se tornasse o álbum mais reconhecido na sua terra natal, Suécia.
Em 2004 sai uma colectânea, com ritmos mais dançáveis e algumas remixturas.. aqui poderíamos escutar alguns dos seus maiores sucessos, tais como 'So Tell The Girls That I Am Back In The Town', entre muitos outros.Em 2005 Jay-Jay volta com mais um trabalho de originais, “Rush”, trabalho onde podemos ouvir registos mais acústicos, e de uma eletrônica suave como 'Another Nite Another Love' ou mesmo o single 'Rush'.
Depois de uma passagem discreta pelo bar Frágil (Lisboa), onde deu um concerto acústico memorável ao som apenas do piano e de alguns sons mais eletrônicos vindos do seu computador, Jay-Jay regressa no mesmo ano, já este mês de Junho, com uma banda para apresentar este que é talvez o seu álbum mais equilibrado "The Long Term Physical Effects Are Not Yet Known".
Os concertos estao agendados para:
Dia 20 Junho - Auditorio de Espinho. Dia 21 Junho - CCB Dia 22 Junho - Teatro Micaelence.
Tens um sistema de som surround 5.1 ou melhor? Bem, arranja uma cadeira confortavel, uma bebida leve e um dos trabalhos dos Godspeed You! Black Emperor e prepara-te para uma das melhores peças de música estado-de-arte que alguma vez terás o prazer de ouvir... simplesmente lindo.
Jorrando beleza de rock-orquestral, os canadianos Godspeed You! Black Emperor provam-se uma das melhores bandas post-rock que há por aí lado-a-lado com os Explosions in the Sky, Sigur Rós, Mogwai e God Is An Astronaut. Com bateria e guitarra tipicas da instrumentalização de bandas rock, com instrumentos de sopro e de cordas com base classica e orquestral, esta banda-orquestra de 9 membros eleva-nos a um climax melódico que nos deixa hipnóticos. Cada música de Godspeed You! Black Emperor é como uma viagem.. uma viagem pela luz e pela escuridão, felicidade e tristeza, vida e morte, mas acima de tudo, de silêncio e barulho. É um puro quadro progressivo cheio de diferentes actos em cada faixa que florescem em fases diferentes após explosões sonoras de climax.. como o mar, vem e volta, traz-nos som e depois fica quieto. São estas transições e o memorável crescendo constante que tornam este projecto tão fantástico! E é o próprio estilo criativo deles que os torna tao únicos, quase perfeitos, ou até épicos, por vezes. Em palco, muito ao estilo de Sigur Rós, conseguem criar planicies de sentimentos onde cada um de nós encaixa à sua maneira. Somos levádos desde o mais silêncioso susurro ao mais forte impacto de onda ruidosa de uma maneira tão perfeita que nos deixa paralizados.
Com 4 albúns lançados até à data, Godspeed You! Black Emperor estão no seu melhor, e continuam a dar concertos pelo mundo fora. "F#A# (infinity symbol)" foi o seu debut, seguindo-se "Slow Riot for New Zero Kanada", "Lift Your Skinny Fists Like Antennas To Heaven" veio a seguir, e por último, "Yanqui U.X.O.". Todos eles lançados entre 1998 até 2002 (data do último lançamento), Deixando-nos músicas como 'Providence', 'Moya', 'Sleep' ou 'Antennas To Heaven' na memória. Sem dúvida, dos melhores projectos do movimento post-rock de Montreal. Enjoy ;)
Já falámos de Chris Corner nos Sneaker Pimps e no seu projecto a solo, agora, é a vez do side-project que ele produz já há alguns anos.. Robots In Disguise. Formada em 2000 por Sue Denim e Dee Plum (nessa altura amigas de faculdade, em Liverpool), os Robots In Disguise conseguem misturar na perfeição o electro-clash das Chicks On Speed com o estilo mais melodioso das Ladytron ou de Client, fundindo sonoridades do electro e punk dos anos 70/80 com o que de melhor se faz no electro e no post-punk/post-rave actual. Neste projecto todo o enredo gira à volta de uma era digital imaginária sem suporte onde 2 robots aparecem disfarçados de 2 raparigas amáveis para entregar a sua mensagem electro-rock a toda a humanidade. E de facto, é mesmo isso que a sonoridade transparece.
Tanto Sue Denim, como Dee Plum, participaram na série de comédia britânica da BBC, The Mighty Boosh e ficaram conhecidas como o duo electro-glamour pela sua imagem e estilos próprios. Até então já lançáram um EP, "Mix Up Words And Sounds", e dois albuns, "Robots in Disguise" em 2004 e "Get RID" em 2005. Em 2007, brindam-nos agora com uma re-edição do "Get Rid" com direito a 2 faixas remixadas por Chris Corner, na sua versão IAMX, dando-lhe aquela sonoridade característica que ele tanto explora no projecto a solo. De resto, só tenho a dizer que todo o projecto Robots In Disguise é muito bom, e algumas músicas ainda não me sairam da cabeça ao longo dos anos, como 'DIY', 'Turn It Up', 'La Nuit', 'Arguments' ou 'Postcards from'. Deixo-vos com a tracklist do "Get Rid" lançado agora em 2007 e o video da 'Turn It Up', uma das minhas favoritas. Enjoy ;)
Alinhamento do relançamento de "Get Rid":
1. Turn It Up 2. Nuit 3. Dj's Got a Gun 4. You Really Got Me 5. Girl 6. She's a Colour Scientist 7. Hot Gossip 8. Mirror Mirror 9. Voodoo 10. Dj's Got a Gun [Iamx Shut Up You Dance Remix] 11. Hot Gossip [Iamx Sexual Helium Mix] [Remix]